Cheguei em Atlanta, a cidade é simplesmente linda, isso porque eu ainda não passei do aeroporto, desci do avião e não sabia pra onde ir, pessoas passavam de um lado pra outro apressadas, parecia que estava em um filme, eu como a mocinha da historia, totalmente perdida e confusa com a vida e os sentimentos e pessoas como figurantes passando por trás, vestidas de preto, cinza e branco. Eu não tinha a mínima noção pra que direção tomar. Até que vi uma aeromoça se aproximar de mim, ela era bastante bonita, alta, tinha cabelos loiros e olhos castanhos.
- Precisa de ajuda? – E ela ainda pergunta?!?! Eu devo esta com a cara totalmente de perdida.
- Sim, eu vim me encontrar com o meu pai, só que faz bastante tempo que eu não vejo ele e bem... Não sei oque fazer.
- Olha, provavelmente ele estará naquela sala ali – Disse ela apontando pra um portão que dizia “Desembarque 3”
- Ok, obrigado .
Segui rumo a essa sala, entrei e tinha varias pessoas segurando placas com nomes escritos. Ate que eu vi meu nome em uma daquelas placas, quem segurava era um homem alto, magro e tinha uma roupa de motorista. Aquele era meu pai? Mais ele não era um grande empresário? Bem eu não sei, segui o homem que segurava a placa.
- Oii – Disse envergonhada
- Senhorita Lemann?
- Eu! – risos
- risos- Quem bom lhe encontrar, já estava achando que tinham te roubado ou você tinha se perdido.
- O.o – mais risos- Então... quem é você? – Tentei ser mais delicada possível
- Sou Peter, motorista do seu pai, ele não pode vim te buscar então me mandou. Ele ira chegar em casa apenas de noite, certo?
- Ahh ok ok. Acho que eu não preciso me apresentar certo?
- Não – riso- Te conheço mais do que imagina
Como assim? Nem imaginava que ele me conhecia, eu ein que cara louco, nunca vi esse ser na minha vida, como eu pode me conhecer mais do que imagino?
Entramos em um carro preto, era um carro bastante elegante. O caminho para minha “nova casa” foi silencioso, apenas apreciava a vista que Atlanta me proporcionava, aquela cidade era simplesmente maravilhosa. Chegamos prédio enorme
Fiquei totalmente encantada, o prédio era muito lindo. Entramos e o Peter falou com o porteiro, apenas sorri amigavelmente, pegamos o elevador e ele apertou o botão 14.
- Esse prédio mora muita gente famosa sabia Brittany? – Disse Peter
- Não, não sabia... interessante, quais são os famosos que moram aqui?
- Ah... Aqui mora muita gente famosa, mais não que você conheça – Como assim que eu não conheça? Acha que eu vim da onde? – Assim, são famosos aqui nos Estados Unidos, como apresentadores. Mais aqui já morou a cantou Beyonce, antes de se casar, o Kenny West.
- Legal... Mais não mora mais nem um famoso assim... Seja conhecido mundialmente – Perguntei na esperança de ser algum dos meus ídolos *-*
- AH. Sim, conhece o Justin Bieber? Ele mora aqui nesse prédio, so que ele mora na cobertura, que no caso fica do 15º andar.
QUE?! Como assim o Justin Bieber mora no mesmo prédio que eu? NÃO! Eu ODEIO o Justin Bieber, antes eu era tipo, hiper fã do garoto, mais parece que depois que ele cortou a franja além de ir embora o cabelo, foi embora a fofura, a humildade, o respeito e muitas outras coisas! ODEIO ele ( Ray On* Gente é claro que isso é mentira rsrsrs’. Mais a personagem no MOMENTO não gosta dele Ray Off*) . o Elevador parou me tirando dos meus pensamentos, a porta se abriu e apenas avia uma porta grande na frente, provavelmente ai era a “casa” ( Ray On* OBVIO ne Rayanne! Ray Off*). A Casa realmente era muito linda, muito elegante. Peter subiu com minhas malas. Olhei em volta e me senti uma estranha, eu morava no Brasil com minha mãe, em um apartamento pequeno, nunca tive nada de luxo, mais era muito feliz.
Eu tentava segurar o choro, tentando me convencer de que aquela seria, a partir de agora a minha casa, minha sala. O numero do telefone seria estranho para todos os meus amigos, um numero estranho pra mim mesma. Sabia tão pouco da vida do meu pai, das pessoas com quem andava, do que fazia, do que gostava. Éramos pai e filha, me lembrei do pai que vinha quase todos os anos me visitar, ate meus nove anos, um pai com quem eu jantava algumas noites, ou com quem eu dividia algum sábado ou domingo. E, esse homem mudou. Corri o apartamento todo com os olhos. Sem duvida nenhuma, não era a minha casa que eu deixava pra trás. A casa do papai tinha muitos moveis, muitos quadros, mais pouca planta, poucos livros. Pouca vida. Oque eu estava fazendo ali? Não conseguia parar de repetir essa pergunta, mesmo sabendo a resposta
Olhei para o meu pulso, e lá estava aquela pulseira, aquela que era linda em você, Mãe e totalmente ridícula em mim. Agora ela não é mais tão ridícula assim, ela me faz lembrar você então se tornou linda. Aposto que se você estivesse aqui me chamaria de boba e mimada. Queria tanto ouvir sua voz, ate me dando bronca ou me chamando de coisas bobas, estava prestes a chorar quando ouvi uma voz feminina
- Olá – Disse uma mulher, ela parentava ser a empregada da casa, pois usava o uniforme
- Oii
- Me chamo Elise – sorriu
- Ahh... Elise, me cham... – Ela me interrompeu
- Eu sei quem é você – risos- Seu pai fala sempre de você
Na realidade me surpreendi quando ela me disse que o meu pai sempre fala de mim, pra mim eu achava que ele nem sabia que eu existia.
- Bom saber disso, Elise – sorri
- Vamos subir? Você precisa conhecer seu quarto – Disse Elise
- Claro. Subimos para o meu quarto, é totalmente PERFEITO nunca achei que um dia eu teria um quarto desses
- Nossa – sussurrei
- Lindo – disse Elise
- Obrigada (: - Sorri
- Pode me chamar de Lise.
- Ahh, ok Lise, pode me chamar de Brit, obrigado por tudo – Disse amigavelmente
-Nada.
Lise saiu do quarto fechando a porta, fiquei totalmente encantada com o quarto. Me lembrei de você mãe, aposto que se você estivesse aqui, estaria sentada aqui comigo na cama, como uma adolescente apreciando o quarto. Sinto sua falta mãe. Arrumei minhas coisas peguei meu Not e fiquei conversando com o pessoal do Brasil, entrei no twitter, e talvez por ironoa do destino vi esse poema.
Preparação para a morte
A vida é um milagre.
Cada flor,
Com sua forma, sua cor, seu aroma,
Cada flor é um milagre.
Cada pássaro,
Com sua plumagem, seu vôo, seu canto,
Cada pássaro é um milagre.
O espaço, infinito,
O espaço é um milagre.
A memória é um milagre.
A consciência é um milagre.
Tudo é milagre.
Tudo, menos a morte.
– Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres – Manuel bandeira
Cada flor,
Com sua forma, sua cor, seu aroma,
Cada flor é um milagre.
Cada pássaro,
Com sua plumagem, seu vôo, seu canto,
Cada pássaro é um milagre.
O espaço, infinito,
O espaço é um milagre.
A memória é um milagre.
A consciência é um milagre.
Tudo é milagre.
Tudo, menos a morte.
– Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres – Manuel bandeira
Escutei um barulho da porta se abrindo, vi que era meu pai, sorri e fui abraça-lo, ele parece esta emocionado ou algo do tipo.
- Filha, e tão bom te ver aqui! To muito feliz que você vai morar comigo agora – Disse ele ainda me abraçando.
- Sim – separei o abraço
- Sinto muito meu amor – Disse meu pai, ele era muito carinhoso, sempre que podíamos nos falávamos por telefone.
- Pode crer, sinto muito mais que você – disse e meu pai me olhou com pena.
- Vamos ter um jantar hoje, preciso que você esteja pronta as 18:30 ok? – disse ele mudando de assunto.
- Jantar.... Ok
- Quero te apresentar pra algumas pessoas – Sorri e ele saiu do quarto, olhei no relógio e já era 17: 23, tinha que pensar em roupa acessórios e coisas do tipo, meu pai que me apresentar pra algumas pessoas, então tenho que esta no mínimo apresentável.
Vi meu celular vibrar, era um mensagem. Uma mensagem do Lucca. O Lucca era um tipo de “namorado” que eu tinha no Brasil... Ehh eu TINHA! Aconteceu muita coisa antes da minha mãe morrer, vi a mensagem que dizia assim:
“Brit, oque aconteceu? Soube que agora esta morando nos EUA, porque não me avisou? So porque não fui ao velório da sua mãe? Que coisa boba! Você ta sendo muito mimada! Espero que me ligue, beijos
Lucca.”
Engraçado, mãe, sabe do que eu fui me lembrar agora? De uma noite, pouco antes de você morrer. Eu abri a porta da rua com medo de que você estivesse acordada me esperando. Você sempre ficava me esperando... Quase meia- noite, eu estava mais do que uma hora atrasada e você no sofá, rodeada por suas partituras...
Flashback On*
- Liszt ou Brahms? – Perguntei, fingindo maturidade antes de le dar um beijo.
Sabia que so pelo seu olhar, estava furiosíssima por não ter comprido o combinado, ou pelo menos avisado antes.
- Brahms – respondeu com seriedade – É claro que sabe que horas são não é Brittany?
- Sei mãe, me atrasei um pouquinho – Disse - É que eu e o Lucca tivemos uma discussão daquelas.
- Não me diga? Outra vez? Que novidade! – Disse irônica
- Você não me leva asseio mãe! Quando eu começo a falar um assunto grave você já vem com gozação – Reclamei
- Desculpe Brit, mais esse seu namoro é muito intempestivo pro meu gosto. Você sabe minha opinião... O Lucca é legal mais...
- Ahh mãe eu sei que vai dizer que o Lucca é bem mais velho do que eu!
- E é não é? Você esta nop segundo ano do colégio e ele no segundo ano da faculdade. Uma boa diferença. Brit vocês brigam como cão é gato, discutem o tempo todo!
Eu tinha acabado de sair de uma discussão, mãe, estava tão fragilizada pra iniciar outra... Com preguiça desanimo de seguir adiante... Tantas duvidas, tantos medos.
- Hoje ele me chamou de pirralha mimada – Desabafei- sem motivo nenhum.
- Nenhum?
- Bem tinha la uma coisinha....
- Que coisinha?
- ele acha que agente podia ter transado... Tem insistido um pouco. Na verdade acabamos sempre discutindo por esse motivo. Estou confusa, E você me conhece mãe, eu odeio ser pressionada.
Esperei pela sua reação. Um olhar de surpresa ou e raiva ou espanto, sei la. Mais aconteceu o contrario, vocês estava tranquila me dando mais coragem de prosseguir essa conversa... Talvez já estivesse esperando que lhe pediria algum conselho desse tipo.
- E você Brit, oque acha? – você quis saber.
- Não sei mãe, acho que por esse motivo que discutimos de novo.
Era difícil falar de um assunto desses tão novo pra mim, não era duvidas como eu tinha de se estudava pra prova, se ia ao cinema ou ao teatro, se voltava pra casa de ônibus ou a pé.
Eu precisava me decidir se estava na hora de viver minha primeira relação sexual, e o mais importante, se o Lucca era a pessoa certa. Acho que você percebeu que estava insegura. Ficou me olhando, com aqueles olhos claros que você tinha, com as sobrancelhas anguladas carinhosamente.
- Que saber oque eu acho?
- Quero.
- se vocês quer uma opinião sobre oque deve fazer, e porque ainda não tem a sua própria.
- Você acha?
- Sim. Enquanto estiver com alguma duvida e não tiver certeza, não fasa nada. Espere
- Como eu vou saber? Como eu vou saber se chegou a hora Como eu vou saber que não irei me arrepender depois?
- Se você estiver realmente preparada, sé estará tendo tempo pra ter certeza da sua decisão, concorda?
- Você acha que eu devo esperar?
- Acho. Sem dramas, não é Brit? Você não é uma mulher adulta, não deixe se desperdiçar por um momento de insegurança.
Nos rimos, foi bom rir com você. Rir de mim mesma.
- você tem dezesseis anos. Lembre-se disso filha, ainda tem muito tempo par pensar, pra decidir, pra ouvir a voz do coração.
- Ahh mãe! Estou precisando tomar uma decisão e você vem com romantismo babaca, ouvir a voz do coração?
- Porque não confia em mim?
- Claro que confio, mãe!
- Eu também já passei pela mesmo situação, Brit. Eu também já fiquei insegura se me envolvia serio com meu namorado ou não.
- E?
- E oque?
- Você se envolveu ou não?
Você parou de falar, sem graça, talvez porque estivesse se mostrando mais do que teria esperado.
- Eu me envolvi, Brit. Eu tinha dezessete anos. Já estava no terceiro ano do colégio.
- Puxa, muito mais velha do que eu – ironizei.
- Eu era mais boba do que você, minha querida... E acreditei que seguia o caminho que tinha no coração
- E não tinha?
- Penso que sim. Nunca me arrependi – Seus olhos brilharam de forma diferente.
- Foi com o papai?
- Não – Você sorrio, achei que estava um pouco envergonhada
- E foi legal?
- Hoje, eu avalio que foi tão bom quando podia ser. Eu tinha muita insegurança, e um namorado apaixonado por mim, e nada experiente.
- Do modo como você fala não parece ter sido uma maravilha.
- Não filha, foi lindo! Lindo porque segui meu coração...
Naquela noite, apensar de ter zombado tanto de você mãe, pensei muito nas suas palavras e de numa forma de conseguir ouvir um pouco mais do que as batidas do meu coração.
Flashback Off*
Se você quer saber, mãe , eu não transei com o Lucca. Não foi a ele que me entreguei, ainda não me entreguei! Alias estou fechando agora esse capitulo Lucca dentro de mim. E abrindo possibilidades de novos capítulos, com outros garotos. Acho que aprendi a ouvir a voz do coração.
Quando eu conheci o Lucca mãe, cheguei a pensar que fosse ele o meu príncipe encantado, Ele realmente me parecia um príncipe. Talvez porque eu desejasse muito me relacionar de verdade com algum e não apenas me envolver, ficar, como vinha fazendo, com os garotos da minha idade.
Mãe, você me ensinou a sempre ouvir o meu coração, e agora sem você. Acho que ele acaba sendo um tipo de telefone para nos comunicamos, suas palavras estão bem guardadas, debaixo de sete chaves, escondidas em uma caixinha para nunca se perder... E nunca se perderão!
Continua....
Oii lindas, obrigado mesmo por me compreender, eu tava em um momento bem difícil, mais já passou! To novinha em folha! Rsrsrs’ . Eu sei que o capitulo 3 não ta bom! Mais eu dei o melhor de mim ):. Vocês devem esta querendo me matar! Rsrs’ Ela conhece o Justin próximo capitulo ok ;* Obrigado novamente!
Teen Innocence-Fanfics : Nossa, que bom! Sabe, e que teve uma menina la no twitter que quando soube que era a Selena a vilã ela disse varias coisas, que a historia não ia ficar boa e talz... Mais ainda bem que você não é cabeça dura assim! Rsrs’ obrigado mesmo!
Anônimo @carolbothelho – Awwww, meu coração já esta bom novamente, mais minha mente... Sei não! Rsrs’ obrigado! (;
Isa Lima *-* : kkkkkkkk’ Obrigado, eu já to bastante melhor (: Eu também leio varias IB’s e por isso acho que a minha ta tão ruim assim, não chega nem aos pes das outras historias
Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Não dói e faz bem ao coração do autor :)
Não dói e faz bem ao coração do autor :)
Coontinua poor favoorziinho *----*
ResponderExcluirTáa muito perfeito e eu estou muiito curiosa *o*
ée até capaz de eu morre de tanta curiosidade ú.u
Coontinua pelo beem da humanidade :D
Xoxo
Beeijokas :*
A cada capitulo você me supreende mais! Ray ta muito bom! Continua por favor! Como a Juliane disse: Continua pelo beem da humanidade
ResponderExcluirrsrs' Bjjj
@carolbothelho
Continua.........gostei desse capítulo.Beijos ;*
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